Florença – ou Firenze, che bello! – é um dos lugares mais lindos da Itália e merece ser explorado com calma. Assim como Veneza, a cidade ganhou o título – totalmente justificável – de “terra dos sonhos”. O que mais me impressiona na cidade é a capacidade de convergir o tradicional – simbolizado pelos seus museus e igrejas – e o novo, visível em restaurantes, bares e também na vida noturna.
Hoje, Florença hospeda aproximadamente 40% dos acervos artísticos de toda a Itália e as obras de arte podem ser vistas nos museus e também pelas ruas da cidade! Você respira arte e cultura por onde passa. Não à toa, a maioria dos tours tem como principais atrações museus e cenários históricos da época do renascimento.
Para facilitar a visita, separei alguns lugares que não podem faltar no roteiro de quem visita a cidade e também dicas de #insider para quem quer conhecer uma Florença menos óbvia – principalmente para os “comilandos” de plantão!
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O Duomo de Florença (Igreja de Santa Maria Del Fiore)
O Duomo e a Ponte Vecchio são os maiores símbolos de Florença. É impossível não ficar encantado com essa construção pensada nos mínimos detalhes, em especial a cúpula projetada pelo Brunelleschi.
A entrada para o Duomo é gratuita, mas a maioria das obras que um dia estiveram por lá, hoje, fazem parte do Museo dell’Opera del Duomo (Via della Canonica, 1), reinaugurado em outubro de 2015. O museu fica a poucos passos de distância, mas a entrada é paga (€ 15).
Para quem estiver com mais tempo, vale visitar ainda o Batistério. Além disso, também é possível subir até a cúpula do Duomo e no topo do Campanário de Giotto. Cada um desses passeios custa € 15.
Ponte Vecchio e Oltrarno
As pontes ancestrais de Florença – com mais de 2.000 anos – tem como principal representante a Ponte Vecchio, parada obrigatória para quem visita a cidade. Onde hoje se localiza uma aglomeração de joalherias ao longo da ponte, antigamente ficavam açougues.
A ponte conecta o centro da cidade ao Oltrarno – o “lado de lá” do Rio Arno –, que é uma região mais boemia, cheia de bares, restaurantes e antiquários, principalmente nos arredores das praças Santo Spirito e San Niccolò.
#dicainsider: sinta-se um “Fiorentino DOC” (aka, de origem controlada) tomando um negroni (tradicional drink fiorentino feito com campari, gin e vermouth tinto) em algum dos bares da região. Meu favorito é o Volume, na Piazza Santo Spirito.
Museu Uffizi
Localizado na Piazza della Signoria, o Uffizi é um dos mais importantes museus da Itália. Diversas obras mundialmente conhecidas ficam aqui (tal como o nascimento de Venus, de Botticelli), o que faz dele uma parada obrigatória.
#dicainsider: uma parte muito especial do museu que merece ser visitada é o Corridoio Vasariano, um corredor que liga o Uffizi ao Palazzo Piti (ver o próximo tópico), passando por cima da Ponte Vecchio. Para visitá-lo, é necessário agendar com antecedência uma visita guiada. Clique aqui para maiores informações.
Também na Piazza della Signoria, vale reservar alguns minutos para visitar a Loggia dei Lanzi, um espaço gratuito com esculturas incríveis.
Palazzo Pitti e Giardino di Boboli
O Palazzo Pitti, como o nome indica, é um museu que ocupa um antigo palácio, situado no Oltrarno. A Galeria Palatina reúne uma das mais importantes coleções de arte italiana dos séculos XVI e XVII. O Giardino di Boboli, um jardim recheado de esculturas e com uma vista maravilhosa da cidade, também faz parte do mesmo complexo do museu e merece a visita.
#badnews: as entradas são compradas separadamente e os preços variam dependendo da mostra exibida, mas costumam custar, em média, € 12.
Piazzale Michelangelo
Oltrarno esconde ainda um lugar absolutamente imperdível: o Piazzale Michelangelo. Trata-se de uma praça no alto de uma colina com uma vista de tirar o fôlego a qualquer hora do dia ou da noite. Saindo de San Niccolò, é possível subir a pé ou até mesmo pegar os ônibus de número 12 ou 13 na Estação Santa Maria Novela que te deixarão lá no alto.
#dicainsider: bem perto da praça fica a famosa boate Flò (Viale Michelangiolo, 82), que apenas abre no verão. A balada a céu aberto deixa um clima muito agradável.
Galleria dell’Accademia e David de Michelangelo
A Galleria dell’Accademia é um pequeno e delicioso museu, o que permite que você consiga visitá-lo no mesmo dia que o Uffizi ou o Palazzo Piti, que são maiores. Sua grande atração é o David de Michelangelo, que por si só já valeria a entrada do museu (é muita perfeição para uma obra só!).
Não se engane: existem algumas réplicas da imponente escultura espalhadas pela cidade, como na Piazza della Signoria e no Piazzale Michelangelo, mas nenhuma se compara com o original – só vendo para crer.
#dicainsider: as filas para a Accademia podem ser bastante grandes. Por isso, uma boa pedida é garantir seu ingresso online no site do museu.
As Igrejas de Santa Maria Novella, Santa Croce e San Lorenzo
As igrejas de Florença são verdadeiros museus renascentistas. Assim, qualquer uma dessas três igrejas vale a pena ser visitada. O que eu considero absolutamente imperdível, porém, é a visita às Cappelle Medicee (capelas do Medicis).
As capelas formam o mausoléu da família Médici, que foi projetado por Brunelleschi (sim, o mesmo da cúpula do Duomo!) e construído por Michelangelo e Buontalenti. Elas ficam dentro do complexo da Basílica de San Lorenzo.
Fiseole
Para quem tiver um dia (ou uma manhã) sobrando, uma boa ideia é ir até Fiesole, uma cidadezinha de origem etrusca bem próxima de Florença. Para chegar lá, é possível pegar o ônibus de número 7, que sai da Piazza San Marco, pertinho do Duomo. A viagem em si já vale o passeio, pois o trajeto é lindo.
O vilarejo, que fica no alto de uma colina, é uma graça e tem uma vista linda da região. Duas das principais atrações são o Convento de São Francisco e as ruínas do Teatro Romano, que ainda é usado para apresentações.
Mercato di San Lorenzo
Essa dica é imperdível para os #comilandos! O Mercato di San Lorenzo é um complexo que vale a visita – não só pela comida, mas também pela variedade do que é oferecido. No primeiro andar localiza-se o mercado em si, com uma enorme diversidade de produtos frescos.
Já no segundo piso, foi montada uma estrutura de restaurantes espalhados em diversos quiosques, cada um com um tipo de cardápio: trufas, queijos, massas, pizzas, sorvete, cannolis… tem tudo de melhor que a cozinha italiana – e, principalmente, a Fiorentina – pode oferecer por preços bem razoáveis. A variedade de vinhos de Chianti também é boa!
Gastronomia Italiana
Assim como no resto da Itália, toda hora é hora de tomar um bom gelato (sorvete em italiano!) em Florença.
#dicainsider: a Gelateria dei Neri (Via dei Neri, 9/11) e a Gelateria La Carraia (Piazza Nazario Sauro, 25-r) são as minhas preferidas.
Outra tradição italiana que não poderia faltar por aqui é a pizza! Três endereços são clássicos nesse quesito: Gusta Pizza (Via Maggio, 46R), Café Italiano (Via Isola delle Stinche, 11R-13R) e Neromo (Borgo San Frediano 23/25R). As duas primeiras têm ótimos preços e ambientes mais simples. Já a última, tem um ambiente mais chique e pizzas autorais. Sendo assim, é bom reservar com antecedência.
Em Florença, o junk food mais tradicional é pouco óbvio: o lampredotto, um sanduíche de tripa! Vale experimentar o clássico da cidade, no I’ Trippaio Fiorentino (Via Gioberti, s/n, é um food truck).
Por fim, não posso deixar de mencionar o que, em minha opinião, é uma das grandes invenções italianas: o aperitivo! Diariamente, ao final da tarde, diversos bares oferecem o aperitivo: pagando por uma bebida – que custa em media € 10 –, você pode comer o quanto quiser, servindo-se de buffets bem fartos com várias opções de pequenos sanduíches, massas e outras delícias.
#dicainsider: recomendo o aperitivo do Kitsch (Via San Gallo, 22) e do Soul Kitchen (Via De’ Benci, 43r).
Anota Aí:
Para informações sobre os horários de funcionamento dos museus e para comprar os ingressos online, visite o site oficial dos museus de Florença, clicando aqui.
Hotéis em Florença
Ainda não sabe em qual dos hotéis em Florença se hospedar? Então, confira essas sugestões super bem avaliadas que separamos abaixo para você não errar na estadia:
- Four Seasons Hotel Firenze – Diárias a partir de € 825 – Nota 9,3
- Art Hotel Villa Agape – Diárias a partir de € 197 – Nota 9,2
- Arte’ Boutique Hotel – Diárias a partir de € 180 – Nota 9,5
- Hotel Calimala – Diárias a partir de € 199 – Nota 9,4
Veja todas as opções de hotéis em Florença.
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julho 6, 2016
Adorei as dicas. Tenho certeza que farão a diferença em nossa viagem de lua de mel. Gostaria de saber, pois, qual seria a melhor rota? O que fazer primeiro para aproveitar melhor os horários e fazer render o dia? Muito obrigada
julho 18, 2016
Oi Kamilla! Que bom que as dicas vão ajudar! Olha, eu começaria o dia visitando os museus maiores, que são o Ufizzi e o Palazzo Pitti, de preferência em dias diferentes, já que a visita é longa e pode ser cansativo. Se você for no verão, pode aproveitar os dias longos para ver um por do sol no Piazzale Michelangelo, então esse é um passeio que eu deixaria para o fim da tarde. A Accademia é um museu pequeno, então dá para ser feito no mesmo dia de um dos grandes. Acho que se você comprar os ingressos pela internet, facilita bastante sua programação. Quantos dias você tem por lá? Beijos!
junho 22, 2017
Dicas ok!
Falou os bons restaurantes (comida de verdade) para os comilões de plantão.
fevereiro 21, 2020
Olá, Clarissa. Tudo bem?
Estou amando as dicas do seu site. Tudo anotadinho.
Vou em maio para Florença e ficarei 6 dias inteiros por lá.
Desses dias, separei um dia para ir até a Bolonha. Um outro dia para uma excursão para ‘Siena, San Gimignano e Chianti’ e um dia para conhecer Cinque Terre.
Sendo assim, ainda terei 3 dias inteiros para conhecer Florença.
É minha primeira viagem para a Itália, ficarei 14 dias e queria conhecer melhor cada local (tentando não pular de um para o outro correndo). No total: 4 dias em Roma + 2 em Nápoles + 6 em florença + 2 em Veneza. Mas farei bate-volta somente em Florença.
Alguma dica extra?
Obrigada.
Continuarei acompanhando aqui…