Machu Picchu é encantador, misterioso e belíssimo. Se você deseja conhecer uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno, precisa conferir este guia completo:

Machu Picchu é o destino dos sonhos de muita gente – incluindo eu mesma. Construído pelos incas no século 15, este Santuário Histórico fica há 2.450 metros de altitude acima do mar, na Cordilheira dos Andes, e conta com o Rio Urubamba serpenteando às seus pés, pelo Vale Sagrado dos Incas.

Uma terra mágica e isolada, detentora de uma história incrível e cercada de lindas paisagens.

São mais de 32 mil hectares de civilização inca construída com blocos de pedra de granito milimetricamente esculpidos, de encaixe perfeito e resistentes à terremotos. Historiadores estimam que a cidade era composta por templos, palácios, residências, praças, observatórios, cemitérios e aquedutos, além de espaços agrícolas e de criação de animais.

E durante quatro séculos ninguém chegou nesta montanha sagrada, a não ser os moradores locais, permanecendo escondida dos espanhóis e isolada do mundo todo até 1911, quando o explorador Hiram Bingham a “encontrou” e trouxe ao conhecimento do público.

Então, graças a ele e a todos os trabalhos arqueológicos de restauração desde essa época, você se apaixonou por esse destino e chegou a este texto! Provavelmente porque está se preparando para uma das viagens mais marcantes da sua vida. (Acredite em mim quando digo que é 😎 )

Assim, é por isso que montamos este guia super completo para te ajudar a planejar o melhor roteiro de viagem à qualquer época do ano. Afinal, eu mesma estive lá durante a baixa temporada, no mês de dezembro, enquanto o Flávio Antunes realizou a viagem dele em julho, durante a alta temporada. Dessa forma, você tem acesso a todas as dicas imprescindíveis que farão a diferença na sua viagem.

Preparado? Então é só rolar a tela e tirar esse sonho do papel!

Resumo sobre Machu Picchu

nátalie guimarães sentada no gramado, sorrindo para a câmera, com a paisagem de fundo mostrando a cidadela e as montanhas incas de Machu Picchu
Machu Picchu – Foto: Nátalie Guimarães
  • Clima: Inverno seco (abril a setembro) e verão chuvoso (novembro a março), com temperatura média entre 12º a 23º C durante o dia
  • Quando ir: A melhor época para ir é durante a alta temporada, entre abril e setembro
  • Localização: Situado em Machupicchu Pueblo, na província de Urubamba, a cerca de 75 km de distância de Cusco, no Peru
  • Como chegar: Pegue um trem ou ônibus em Cusco e vá até Ollantaytambo, no Vale Sagrado dos Incas, onde há uma estação de trem que leva até Machupicchu Pueblo. Lá é necessário pegar um ônibus para subir até a montanha sagrada
  • O que levar: Leve uma mochila pequena com água e um lanche, use protetor solar, boné ou chapéu, sapatos confortáveis e roupas leves que protejam do vento
  • O que fazer: Percorra uma das quatro trilhas disponíveis no sítio arqueológico de Machu Picchu e conheça como era a vida do povo inca. Aproveite a viagem e confira as atrações em Aguas Calientes
  • Onde ficar: Uma boa dica é ficar hospedado no Inkaterra Machu Picchu Pueblo Hotel ou no Sumaq Machu Picchu
  • Quantos dias ficar: No máximo dois dias em Machupicchu Pueblo
  • Documentos: Não é necessário passaporte ou visto para entrar no Peru, basta usar o RG. É recomendável que compre um seguro viagem para Machu Picchu
  • Internet: É possível comprar um chip internacional para o Peru no aeroporto ou online.
  • Moeda: Nuevo Soles (S/.), mas alguns estabelecimentos aceitam dólares
  • Altitude: 2.450 metros
  • História: Machu Picchu significa “Montanha Velha” em quechua, e foi construída no século 15 pelo povo inca, onde ficou escondida do resto da civilização até 1911, após a expedição do pesquisador Hiram Bingham. Em 1983 foi declarada Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO, e em 2007, uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno

O que fazer em Machu Picchu

ruínas da cidadela inca de machu picchu com vários corredores e paredes de pedras antigas
Setor urbano de Machu Picchu – Foto: Nátalie Guimarães
duas grandes pedras esculpidas em cima uma da outra, com uma pequena pedra sobre as duas para representar o ponteiro do relógio solar usado pelos povos incas em machu picchu
Pirâmide Intihuatana: o Relógio Solar usado pelos incas – Foto: Nátalie Guimarães

Há muito o que fazer em Machu Picchu, afinal, não à toa, o passeio leva cerca de quatro horas de duração. São cinco circuitos para caminhar entre os diferentes setores agrícola, religioso e urbano, atravessando todo o sítio arqueológico e alcançando as duas montanhas (Huayna Picchu e Machu Picchu).

Em cada zona do parque é possível visitar atrações variadas com diversos enfoques. Assim, resumimos os principais pontos que você vai se deparar:

  • Inti Punku
  • Templo do Sol
  • Templo do Condor
  • Templo das Três Janelas
  • Espelhos d’Água
  • Pirâmide Intihuatana ou Relógio Solar
  • Rocha Sagrada
  • Ponte Inka
  • Praça Sagrada
  • Fontes Cerimoniais
  • Cabana do Sentinela

No entanto, saiba que cada circuito passa por caminhos diferentes, sendo uns mais curtos e outros mais longos. O que significa que você não terá acesso a todas essas atrações. Por isso vale a pena conferir direitinho por onde cada um passa.

O circuito 2, por exemplo, é o mais completo, passando pelas plataformas superior e inferior, além da Pirâmide Intihuatana e do Templo do Condor. Este foi o caminho que eu fiz e que mais recomendo, tendo em vista que você consegue aproveitar muito mais do destino. Já o circuito 4, por outro lado, também dá acesso ao Templo do Condor, mas começa direto pela zona agrícola, alcançando até a Rocha Sagrada.

Os circuitos 1 e 3 são menores, em relação aos outros. O primeiro passa pelas plataformas superior e inferior, e o terceiro tem acesso às zonas agrícolas e urbanas. Por último, o circuito 5 é específico para os grupos de trilheiros.

Trilhas

paisagem panorâmica de Machu Picchu, mostrando toda a cadeia de montanhas ao redor da cidadela, além do rio urubamba mais abaixo. No centro da imagem há um homem de óculos escuros e sorrindo para a câmera.
Circuito 1 em Machu Picchu – Foto: Flávio Antunes

Uma das rotas como chegar em Machu Picchu é por meio das trilhas. Há diversos caminhos construídos pelos povos incas, conhecidos como qhapaq ñan em quechua, que visavam integrar os territórios até a capital do Império Inca, facilitando o acesso à Cusco.

É por isso que há mais de uma alternativa para percorrer essas trilhas até Machu Picchu, sendo as duas mais conhecidas a Trilha Inca e a Trilha Salkantay. Porém há outras rotas que merecem sua atenção, como a trilha de Choquequirao e a pequena trilha a partir da Hidrelétrica, por exemplo.

O importante é saber que para fazer esses trajetos é necessário estar acompanhado de um guia turístico licenciado. Você encontra vários pacotes de passeios nessa modalidade em diversas agências, que incluem desde alimentação até animais de carga, cozinheiro, barracas, acampamentos e demais serviços que podem ser pagos à parte.

A seguir você conhece um pouco mais a fundo sobre o enfoque de cada uma das principais trilhas em Machu Picchu:

Trilha Inca

A trilha Clássica é a mais buscada e conhecida dentre os trilheiros, sendo o mesmo trajeto percorrido desde o século 15 pelos povos incas que habitavam essa região bem antes da chegada dos espanhóis. Além disso, é considerada uma das mais importantes trilhas do mundo e pode ser feita em quatro dias.

São 39 km de trajeto desde Cusco até Machu Picchu, passando por vários sítios arqueológicos da região, e culminando em Intipunku, a mesma porta de entrada usada pelos incas e que só pode ser acessada por meio desta trilha.

Uma vez que tem tanto peso histórico e cultural, são permitidas apenas 500 vagas por dia para acessa-la, de modo a mantê-la preservada. O que a torna super concorrida e só pode ser feita com a entrada de guias certificados. Assim, é importante que faça a sua reserva com dois meses de antecedência, pelo menos., com alguma agência de turismo.

Confira mais detalhes sobre a trilha Inca.

Trilha Salkantay

Já a trilha Salkantay leva cerca de cinco dias, partindo da cidade de Challacancha, perto de Cusco, passando aos pés da montanha de Salkantay e finalizando no Santuário Histórico. São cerca de 70 km percorridos, passando por altitudes de quase 4.600 metros, além de uma diversa vegetação intensa, paisagens marcantes e muita aventura.

O foco desta trilha são os cenários naturais, conhecendo lugares como a famosa Laguna Humantay e os picos nevados da Cordilheira dos Andes, por exemplo. Não à toa, é considerada uma das trilhas mais bonitas do mundo.

No entanto, saiba que ela é intensa e exige mais do condicionamento físico, especialmente por causa do clima e da altitude. Por isso recomendamos que contrate seu passeio com uma agência de turismo devidamente preparada para te acompanhar nos cinco dias de rota.

Confira mais detalhes sobre a trilha Salkantay.

Horário de funcionamento

Aberto todos os dias das 6h às 17h30. Vale ressaltar que a entrada é por hora, a partir das seis da manhã, e vai até às 14h. Após esse horário, não é mais possível entrar no sítio arqueológico.

Minha recomendação é que você chegue no primeiro horário da manhã. É quando o parque está mais vazio e você pode presenciar a dança das nuvens ao redor da montanha, vendo o descortinar da cidade bem diante dos seus olhos.

Quando eu fui, peguei um dos primeiros ônibus de subida, e ao chegar lá era como se a montanha estivesse vazia a não ser por um ou dois grupos de turistas. Foi mágico ter essa experiência praticamente exclusiva, sem aquele mar de pessoas entrando na minha frente para fotografar ou filmar.

Outro ponto importante para se ter mente é que alguns espaços só podem ser acessados em determinados horários do dia por motivos de conservação:

  • Pirâmide Intiwana – das 7h às 10h
  • Templo do Condor – das 10h às 13h
  • Templo do Sol – das 13h às 16h

Cada ingresso garante quatro horas de passeio dentro do Santuário Histórico, à exceção da rota que inclui Waynapicchu, ampliando para até sete horas de duração.

Ingressos

Flávio Antunes sentado sobre algumas pedras de granito, que compõem as ruas de Machu Picchu, olhando para trás, onde uma lhama de tons marrons e bege, está sentada sobre a grama e olhando para ele.
Em alguns dos circuitos de Machu Picchu você encontra as famosas e simpáticas lhamas – Foto: Flávio Antunes

O ingresso custa a partir de US$ 40, varia de acordo com o circuito escolhido e deve ser comprado com antecedência, cerca de dois meses antes, de preferência. Uma vez que Machu Picchu é a principal atração do Peru, e uma das mais importantes da América Latina, ele fica lotado com facilidade.

Você pode comprar seu ingresso no site oficial do Ministério da Cultura do Peru ou pela plataforma da Civitatis, que permite parcelar no cartão de crédito e oferece formas de reembolso no caso de algum empecilho.

A fim de manter o sítio histórico e a sua biodiversidade preservados, o governo peruano limitou a quantidade de visitantes. São 4.500 ingressos diários vendidos online e na cidade, mas vale atentar-se que a visita só pode ser feita mediante o acompanhamento de um guia turístico licenciado.

Aliás, uma boa dica é que na Civitatis você pode garantir seu ingresso para o parque com guia em português, mais as passagens de ida e volta de ônibus, além das passagens de trem de ida e volta à Aguas Calientes e o transfer de ida e volta ao hotel. Tudo em um só lugar. Ou seja, vale a pena conferir esse passeio! 😎

Machupicchu Pueblo (Aguas Calientes)

Além disso, quem pretende passar mais de um ou dois dias no vilarejo de Aguas Calientes, pode visitar outras atrações locais que valem a pena conhecer. Então, se você ainda não sabe o que fazer em Machupicchu Pueblo, pode conferir um pequeno resumo dos principais pontos turísticos logo abaixo:

  • Piscinas termais
  • Mercado de Artesanato
  • Jardim Botânico
  • Museu Manuel Chávez Ballón
  • Circuito das Crônicas de Pedra
  • Borboletário
  • Os Jardins de Mandor

Aliás, um outro ponto que vale menção são as experiências disponibilizadas pelos hotéis em Aguas Calientes. Essas atrações são mais exclusivas e dependem de onde você fica hospedado.

O Inkaterra, por exemplo, é o hotel em que fiquei durante minha estadia e oferecia excursões em plantações de chá, observação de pássaros típicos da região, e um jardim de orquídeas especial. Já o Flávio Antunes, ficou hospedado no Sumaq e teve a oportunidade de experimentar o autêntico prato Pachamanca, além de participar de uma aula gastronômica sobre como fazer o Pisco Sour.

Então, quando estiver fazendo a sua reserva em um dos hotéis em Machu Picchu, não esqueça de conferir quais atividades extras você pode aproveitar para usufruir ao longo de sua hospedagem. 😉

Leia todas nossas dicas:

Onde ficar em Machu Picchu

O melhor lugar onde ficar em Machu Picchu é em um dos hotéis em Aguas Calientes. Dessa forma, você consegue descansar bem antes ou depois de subir a Montanha Sagrada, sem precisar se preocupar com o horário do trem. No entanto, também é possível se hospedar em uma das cidades do Vale Sagrado dos Incas, como Ollantaytambo, ou mesmo em Cusco.

Se escolher ficar em um dos hotéis no Vale Sagrado dos Incas, por exemplo, a recomendação é ficar na cidade de Ollantaytambo para garantir um preço mais econômico e conseguir aproveitar outras atrações turísticas da região. E, caso esteja hospedado em um dos hotéis em Cusco, a indicação é optar a região perto do centro histórico.

Abaixo separamos algumas das principais sugestões de onde ficar em MachuPicchu, confira:

Hotéis em Machu Picchu (Aguas Calientes)

quarto do Inkaterra Machu Picchu Pueblo Hotel com uma cama de casal ao centro, uma área de estar com duas poltronas no canto direito inferior, ao lado de uma ampla janela com vista para a vegetação. Na outra ponta do quarto é possível enxergar a porta aberta para o banheiro da suíte
Clique na imagem e faça sua reserva no Inkaterra Machu Picchu Pueblo Hotel – Foto: Nátalie Guimarães

Os melhores hotéis em Machu Picchu oferecem experiências únicas e exclusivas, como o Sumaq, o Belmond e o Inkaterra. Há, ainda, outras opções com bom custo-benefício que estão localizadas próximas da estação de trem, do mercado de artesanato ou da estação de ônibus. Você pode conhecer algumas indicações a seguir:

Leia também:

Veja todas as opções de hotéis em Machu Picchu.

Hostels em Machu Picchu (Aguas Calientes)

lounge compartilhado do Nativus Hostel Machu Picchu com vários sofás, pufes e cadeiras dispostos de frente uns aos outros, com mesas de centro equipadas com livros e revistas, além de uma mesa de bilhar ao fundo e uma área de bar à esquerda da imagem.
Clique na imagem e faça sua reserva no Nativus Hostel Machu Picchu

E se você procura uma alternativa ainda mais econômica do que os hotéis baratos em Machu Picchu, montamos uma lista com os melhores hostels da cidade. Assim você pode comparar os preços, serviços e custo-benefício que melhor encaixam no seu bolso. Veja abaixo os hostels em Machu Picchu:

Veja todas as opções de hostel em Machu Picchu.

Onde comer em Machu Picchu

prato circular verde com um pedaço de truta grelhada e purê de abóbora bem amarelo embaixo, junto com alguns legumes, como brócolis, cenoura e pimentões.
Truta grelhada no Café Inkaterra – Foto: Nátalie Guimarães
prato retangular branco com vários tipos de batatas e milhos, junto com uma cumbuca de barro com pães
Pachamanca no Hotel Sumaq – Foto: Flávio Antunes

Se tem uma coisa que você pode esperar do Peru é comer bem! E não seria diferente com os restaurantes em Machu Picchu. O vilarejo conta com ótimas opções de bares, restaurantes e cafés perfeitos para todas as horas do dia. Além de experiências culinárias disponíveis em diversos hotéis da região.

No Café Inkaterra, por exemplo, você pode desfrutar de um almoço completo e delicioso, como a truta grelhada com purê de abóbora e legumes salteados com estragão (ilustrado na foto acima). Dizer que estava incrível seria um eufemismo.

O famoso prato Pachamanca, por outro lado, é uma experiência completa com a comida e a cultura peruana. O Flávio Antunes teve a oportunidade de participar deste evento através do hotel Sumaq que preparou essa autêntica iguaria: um assado de carnes e legumes feitos sob pedras quentes no chão. O defumado no alimento é sensacional!

Você pode encontrar esses e outros pratos típicos da culinária peruana em algumas destas recomendações abaixo:

  • Indio Feliz Restaurant Bistro
  • Café Inkaterra
  • Full House Craft Beer & Cozinha Peruana
  • Magguis Grill Craft Beer
  • Toto’s House
  • Chef House Peruvian Food
  • Chullo’s

Quando ir para Machu Picchu

A melhor época para ir à Machu Picchu é durante o período de inverno, entre junho e setembro, quando o clima é seco e ensolarado. No entanto, é nessa época que ocorre a alta temporada, assim, vá preparado para encontrar filas caso não acorde cedo para aproveitar o Santuário Histórico.

A baixa temporada, por outro lado, ocorre no período de verão, quando acontece a estação chuvosa, e vai de novembro a março. Eu, particularmente, fui em dezembro e peguei um pouco de chuva, sim. Porém era uma chuva fina, e nem sempre constante. No dia que subi à Machu Picchu nem sequer choveu! Estava ensolarado e fresco, um dia perfeito.

Vale ressaltar que por ser uma região montanhosa, por mais que faça sol durante o dia – seja no inverno ou no verão, à noite a temperatura cai bastante. Então fique atento e vá equipado. 😉

Quantos dias ficar em Machu Picchu

O mais indicado é ficar uma noite em Machupicchu Pueblo, de preferência, no dia anterior à sua subida. Dessa forma, você garante várias horas de sono reparador e consegue acordar bem cedo para aproveitar o dia seguinte cheio de energia e tranquilidade.

Agora, se você tiver mais tempo livre no roteiro, vale a pena ficar mais uma diária no vilarejo. Assim você pode conhecer as piscinas termais de Aguas Calientes, visitar o Mercado de Artesanato com calma e, quem sabe, até aproveitar alguma experiência do hotel onde estiver hospedado.

Uma outra dica super válida é estender sua estadia para o Vale Sagrado dos Incas e curtir as atrações e passeios da região – foi o que eu fiz! Visitei o sítio arqueológico de Moray, as Salinas de Mara, a comunidade de Umasbamba e muito mais. Seu roteiro fica ainda mais incrível com essas opções.

Como chegar em Machu Picchu

vista da Plaza Manco Capac em Machupicchu pueblo msotrand a igreja ao fundo e uma estatueta indígena à frente, no lado direito da imagem. Mais atrás é possível ver a cadeia de montanhas que cerca a cidade, assim como as nuvens carregadas de chuva que as sobrevoam
Plaza Manco Capac em Machupicchu Pueblo – Foto: Nátalie Guimarães

O caminho como chegar em Machu Picchu é bem simples e pode ser resumido em: Brasil -> Lima -> Cusco -> Machupicchu Pueblo (ou Aguas Calientes) -> Santuário Histórico de Machu Picchu.

Você precisa pegar um voo até o Peru e descer em Lima, uma vez que não há voos diretos para Cusco, de lá você pode pegar outro voo para Cusco de uma hora de duração, ou optar pelas rotas terrestres de ônibus. Porém não é recomendado, uma vez que acabaria levando muito mais tempo.

Uma vez que estiver em Cusco, basta pegar um trem para ir até Machupicchu Pueblo, onde está localizada a montanha sagrada. Aos mais aventureiros, existem as trilhas à pé como alternativa de rota.

A seguir explicamos cada etapa da viagem com mais detalhes, confira:

De avião

O único aeroporto do Peru que recebe voo internacional direto do Brasil está em Lima, e a viagem tem duração média de cinco horas. Há voos diários que partem das cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Porto Alegre e Florianópolis.

As principais companhias aéreas que fazem esse trajeto são a Latam, Delta, Sky Airline, Qatar Airways, Aeromexico e Swiss. Uma boa dica é conferir os preços na plataforma Vai de Promo para garantir ofertas imperdíveis.

Em seguida, você deve pegar outro voo para Cusco. A boa notícia é que esse trajeto é super curto, levando apenas uma hora de duração, em média. Há vários voos diários de Lima para Cusco, então não será difícil de encontrar uma passagem para você.

É importante ter em mente que é comum haver atrasos de voo devido ao mau tempo, onde as nuvens podem encobrir a pista e impossibilitar o pouso no aeroporto que fica localizado há mais de 3.300 metros de altitude entre as montanhas andinas. Assim, esteja preparado para tudo. 😉

De carro

Primeiramente, se deseja um conselho, não vá de carro até Cusco. As estradas peruanas são conhecidas pela falta de estrutura, o que torna a viagem mais perigosa e bastante cansativa. Mas se deseja atravessar o país até chegar no Peru, saiba que o trajeto a partir de São Paulo leva mais de 53h, pelo menos, e atravessa a Bolívia antes de chegar em Cusco.

Se a opção é alugar um carro em Lima para ir até o Santuário Sagrado, o trajeto diminui para 21h, em média, passando pelo litoral peruano e subindo as montanhas andinas por estradas tortuosas. São cerca de 1.100 km rodados e, mesmo assim, não chegaria até Machupicchu Pueblo, uma vez que não há rotas para carros, somente trilhos de trem ou trilhas à pé. Assim, novamente repito, não vale a pena ir de carro até Machu Picchu.

De Lima até Machu Picchu

fonte no jardim interno da Basílica e Convento de Santo Domingo, em Lima, Peru. Ao redor do jardim há vários arcos vermelhos que dão acesso aos corredores do convento. Atrás é possível ver a torre da basílica.
Basílica e Convento de Santo Domingo em Lima – Foto: Flávio Antunes

Há duas formas de ir de Lima até Machu Picchu: de avião ou de ônibus.

Os voos de Lima até Cusco levam cerca de uma hora e partem diariamente da capital peruana. As principais companhias aéreas que fazem esse trajeto são Latam, Star Perú, Sky Airline e Jet Smart.

Agora, quem opta pelo trajeto de ônibus pode se deparar com uma viagem única, passando por diversos pontos turísticos do país. Apesar de longo, o trajeto pode ser dividido com algumas paradas ao longo do caminho, como em Paracas e Arequipa. Assim, você pode escolher a rota direta, que leva cerca de 22h, ou a opção de três dias de viagem, conhecendo lindas paisagens e atrações peruanas.

Um ponto muito positivo na viagem de ônibus é que as pessoas relatam não sentir tanto mal estar com a altitude ao chegarem em Cusco. Isso porque tiveram mais tempo de estrada, permitindo que seus corpos se acostumassem com a altitude aos poucos, conforme o ônibus avançava. Então, se você tem receio de ficar passando mal com Soroche, essa é uma boa opção a levar em consideração.

As melhores companhias de ônibus para fazer o trajeto Lima – Cusco são a Peru Hop, a Cruz Del Sur e o Grupo Palomino.

De Cusco até Machu Picchu

Plaza de las armas de Cusco com um poste de luz bem ao centro, com duas bandeiras de cada lado: a inca e a peruana. Ao fundo é possível ver a Catedral de Cusco à esquerda e a Iglesia de la compañia de Jesus à direita.
Praça de Armas em Cusco – Foto: Nátalie Guimarães

Ao chegar em Cusco você pode ir até Machu Picchu de trem, de ônibus, de transfer particular, como van, ou a pé. Porém, saiba que qualquer um destes transportes (à exceção das trilhas à pé) levam os passageiros somente até Ollantaytambo. Onde não há outra forma de condução até o vilarejo que não sejam os trilhos de trem.

Durante a alta temporada, Cusco conta com viagens de trem que partem direto até Machupicchu Pueblo (Aguas Calientes). Esses trens são operados pela PeruRail e saem das estações de San Pedro e de Poroy, levando cerca de quatro horas de viagem.

Além disso, a empresa também oferece o serviço bimodal o ano inteiro na estação de Wanchaq, onde um ônibus te leva até Ollantaytambo para pegar o trem até o vilarejo. Neste mesmo modelo bimodal, a concorrente Inca Rail também opera levando seus passageiros de ônibus até Ollantaytambo, onde embarcam em seus luxuosos trens. Dessa forma, a viagem aumenta para cerca de cinco ou seis horas.

Já quem opta pelo ônibus, pode embarcar em uma das muitas empresas privativas que oferecem pacotes de viagem de um dia ou dois. Normalmente incluem o transporte de ônibus + a passagem de trem e a entrada no parque. O transfer particular, no entanto, oferece apenas a ida e a volta de Ollantaytambo até seu hotel.

De Ollantaytambo até Machu Picchu

Ao descer em Ollantaytambo, no Vale Sagrado dos Incas, há apenas duas maneiras de chegar em Machupicchu Pueblo: de trem ou a pé.

A cidade possui uma bela estação de trem onde as empresas férreas PeruRail e Inca Rail operam. Quem opta por subir no trem aqui acaba pagando mais barato pela passagem, uma vez que esta é a cidade mais próxima de Aguas Calientes, o que encurta o trajeto. São cerca de 1h45min de viagem até o vilarejo.

Os valores de ambas empresas ferroviárias variam a partir de 50 a 60 dólares por passagem.

Transporte para Machu Picchu

Como foi mencionado, existem algumas formas de transporte para Machu Picchu que você pode escolher, sendo o trem e o ônibus as duas principiais. Aliás, vale ressaltar que ao chegar em Ollantaytambo, seja de trem ou de ônibus, para continuar com o trajeto até Machupicchu Pueblo é necessário pegar o trem, ou seguir o restante do trajeto a pé.

Existem várias empresas de ônibus que fazem o trajeto de Cusco, ou de Lima, até Machu Picchu. Porém, há apenas duas empresas férreas que operam nos trilhos sul e sudeste do Peru: a Inca Rail e a Peru Rail.

Caso opte pelo trem, sendo este o transporte mais convencional para fazer esta rota, saiba que há várias categorias de serviços, variando em preço e estilo de experiências. Uma boa dica é comprar sua passagem com antecedência, já que os lugares são limitados e podem esgotar – especialmente durante a alta temporada.

Abaixo explicamos melhor como são os serviços de cada uma e o que é mais indicado para o seu bolso:

Inca Rail

Foto de Flávio Antunes no trem aberto do vagão 360, com vista panorâmica da paisagem entre Cusco e Machu Picchu
Vagão The 360º da Inca Rail – Foto: Flávio Antunes

Inca Rail é uma das companhias ferroviárias que atua no país desde 2009 e conta com vagões mais novos. O Flávio Antunes viajou com eles e recomenda seus serviços com tranquilidade (veja um review completo sobre essa experiência). Ela oferece cinco categorias de bilhetes, sendo do mais econômico ao mais luxuoso: The Voyager, The 360º, The First Class, The Private e o The Premium & Lounge.

O The Voyager é o mais simples. O 360º é uma experiência divertida, com vagões abertos para observar a paisagem. A First Class tem um serviço mais sofisticado, o Private é exclusivo para quem solicitar viajar nesta modalidade – super chique. E o Premium and Lounge é uma modalidade mais sofisticada, com serviços únicos e entrada antecipada.

A empresa trabalha com serviço bimodal, com um ônibus saindo de Cusco e levando seus passageiros até Ollantaytambo, no Vale Sagrado dos Incas, onde devem embarcar no trem rumo a Machupicchu Pueblo (Aguas Calientes). A viagem leva cerca de quatro a cinco horas.

Os ingressos podem ser comprados no site oficial da Inca Rail.

PeruRail

nátalie guimarães sentada ao lado da janela no vagão da peru rail. No lado de fora é possível ver as montanhas peruanas e o rio urubamba
Vagão Vistadome da PeruRail – Foto: Nátalie Guimarães

Atuante desde 1999, a PeruRail é outra grande companhia ferroviária do Peru que trabalha com quatro modalidades de vagões: Expedition, Vistadome, Vistadome Observatory e Belmond Hiram Bingham. Em minha viagem para Machu Picchu eu fui com eles e também posso recomendar seus serviços com segurança (veja um review completo sobre essa experiência).

Esta é a única dentre as duas empresas que oferece partidas diárias e diretas de Cusco para Machupicchu Pueblo (Aguas Calientes) durante o período de alta temporada. No entanto, ainda conta com outras estações ao longo do caminho, como em Urubamba e Ollantaytambo, ambas no Vale Sagrado dos Incas.

Os ingressos podem ser comprados no site oficial da PeruRail ou através da plataforma online Civitatis, que permite parcelamento na hora da pagamento.

Confira um pouco mais sobre os vagões Vistadome e Vistadome Observatory

Ônibus

A última parte do trajeto para Machu Picchu envolve uma estrada sinuosa montanha acima, podendo ser feita a pé ou de ônibus, por meio da empresa Consettur.

O horário de funcionamento é das 5h30 às 15h30 para subir até a Cidadela Inca, e das 6h30 às 18h para descer até Aguas Calientes. Há sempre um ônibus subindo e descendo a cada cinco ou 10 minutos, dependendo da época do ano. E o valor da passagem é de US$ 24, ida e volta, e pode ser comprada na hora, um dia antes da sua subida, em Cusco ou online.

Minha dica é que você compre online ou um dia antes, pelo menos, para garantir sua subida e descida no horário que deseja. Acorde cedo e vá para a fila, em frente a estação de ônibus, para poder embarcar.

Garanta seu ingresso de ida e volta com antecedência pela Civitatis.

Compras em Machu Picchu

ruas de Machupicchu Pueblo com os dois lados repletos de produtos artesanais, coloridos e variados. Ao final da rua é possível ver a torre de sino da igreja na praça central.
Centro de Machupicchu Pueblo – Foto: Nátalie Guimarães

O Mercado de Artesanato em Machupicchu Pueblo é um ótimo lugar para fazer compras para toda a família. O que eu recomendo é que você aproveite as peças de lã de alpaca. Há desde blusas até mantas por um preço imbatível e qualidade impecável. Acredite, você não encontra esse tipo de tecido por aqui, ainda mais no preço que eles cobram.

Além das blusas típicas e mantas quentinhas, há boa oferta de colares, brincos, anéis e pulseiras de prata, chaveiros, bonecas de pano e ursinhos de alpacas. Outros itens bem comuns são os chapéu, gorros e luvas, imãs de geladeira e alguns alimentos típicos, como caixinhas de chá de coca ou saquinhos de sal de Maras.

A moeda peruana é o Nuevo Sol (S./) que vale um pouco mais do que o nosso real (R$), porém os preços não são caros e fazem o dinheiro render bastante. E, caso você esteja viajando com dólares, vale a pena fazer o câmbio em Cusco antes de ir para Aguas Calientes. Não é toda loja que vai aceitar em dólar.

Um outro ponto legal é que muitos estabelecimentos estão aceitando pagamento com cartão de crédito. Se você tem um bom cartão internacional e sabe se organizar financeiramente quanto aos gastos em moeda estrangeira, então essa pode ser uma boa alternativa.

Soroche: mal de altitude

três imagens editadas e compiladas em uma única foto. A primeira mostra várias folhas dispostas em potes transparentes, atrás de um copo descartável de chá de coca. A imagem do meio é um sachê verde de chá de coca, com uma xícara branca atrás dele. E a última imagem, à direita, é uma balinha de coca.
Chás e balas de folha de Coca – Fotos: Nátalie Guimarães

O Soroche, ou mal de altitude, é um mal estar comum entre os viajantes que desembarcam em Cusco, que está há mais de 3.300 metros de altitude acima do mar, onde a pressão de oxigênio é menor. Isso dificulta a respiração e pode causar indisposição, fadiga, náuseas, dor de cabeça, tontura e falta de ar.

Muitas pessoas relatam sentir esse mal estar (eu senti um pouco, por exemplo), enquanto outras não sentem qualquer sintoma durante a viagem (foi o caso do Flávio Antunes). E há ainda as pessoas que nem conseguem sair do quarto do hotel por causa da indisposição – eu conheço pessoalmente pessoas que passaram por isso.

Então como evitar esse problema?

Há algumas recomendações super práticas que você pode seguir para diminuir esses efeitos e não ser prejudicado pelo Soroche durante sua viagem dos sonhos.

A primeira dica é que um ou dois dias antes da viagem, e nos primeiros dias que chegar em Cusco, você passe a ingerir somente alimentos mais leves. A digestão toma muita energia do corpo e quando comemos comidas mais leves, esse processo fica mais fácil e toma menos energia. Então evite carne vermelha, pratos gordurosos, temperos muito fortes e bebidas alcoólicas.

A segunda dica é beber muita água.

E a terceira dica está na Coca. O chá e as balinhas de coca são super comuns e fáceis de serem encontradas no Peru. Afinal, a folha desta planta ajuda na oxigenação do sangue e facilita na adaptação do seu corpo ao novo ambiente. Os hotéis estão sempre equipados com uma mesinha de chá na recepção para seus hóspedes, e as balinhas podem ser encontradas em qualquer vendinha ou mercado.

(E não, você não terá efeitos colaterais ao ingerir chá ou bala de coca.)

O que levar na mala para Machu Picchu

Flávio Antunes sentado no lado esquerdo da imagem, com as pernas cruzadas e o braço esquerdo apoiado sobre o joelho. Ele está usando óculos escuros e olhando para a cidadela de machu picchu, com a montanha atrás dele.
Machu Picchu – Foto: Flávio Antunes

A mala para Machu Picchu deve ser compacta e conter apenas o essencial para os dias em que estiver hospedado em Aguas Calientes. A razão disso é o fato de que os trens tem um limite de bagagem por pessoa, e todos têm direito a apenas uma mala de mão de 8 a 10 kg, no máximo.

Assim, é importante pensar direitinho em quais roupas pretende levar à montanha sagrada.

Como é um passeio ao ar livre, que envolve caminhada e subidas, o mais recomendado é estar equipado com tênis ou coturnos confortáveis, calças e camisetas macias, casaco corta-vento, chapéu ou gorro e óculos de sol. O Santuário Histórico não tem muitas árvores e o sol lá em cima é forte, então lembre-se de passar protetor solar e repelente, independente da época que subir.

E por falar em subir, se você não está acostumado a fazer trilhas ou exercícios no geral, faça seu circuito com calma e respire devagar. As roupas confortáveis te ajudarão a subir, porém é a sua mente quem fará você concluir todo o caminho. Mantenha o foco e a calma, mesmo que esteja com um pouco de mal estar da altitude, você consegue! 😉

Por fim, vale a pena levar uma mochila pequena com água e um lanchinho rápido, caso bata aquela fominha no percurso.

O que não levar

Alguns itens não são permitidos entrar dentro do parque, então vale a pena dar aquela conferida na listinha abaixo na hora que estiver se preparando para subir a montanha sagrada:

  • Mochila maior que as medidas 40 x 35 x 20 cm
  • Drone
  • Armas de fogo ou cortantes
  • Bastão/Pau de selfie
  • Guarda-chuva
  • Cigarros ou cigarros eletrônicos
  • Fósforos
  • Sapatos de salto
  • Bebidas alcóolicas ou alimentos
  • Caixas de som
  • Animais de estimação

E se ainda restou alguma dúvida sobre Machu Picchu, por favor, conte para nós nos comentários e teremos o maior prazer em te ajudar! 😎

Veja mais dicas sobre Machu Picchu

As dicas ainda não acabaram! Deixamos abaixo uma lista de posts completos para te dar uma mãozinha no planejamento da sua viagem:

Dúvidas frequentes

Como é o clima em Machu Picchu?

O clima em Machupicchu é caracterizado com temperatura média de 12º a 23º C durante o dia, sendo o inverno seco (abril a setembro) e o verão chuvoso (novembro a março).

Onde fica Machu Picchu?

Situado em Machupicchu Pueblo, na província de Urubamba, a cerca de 75 km de distância de Cusco, no Peru

Como comprar o ingresso para Machu Picchu?

Você pode comprar seu ingresso para Machu Picchu no site oficial do Ministério da Cultura do Peru ou pela plataforma da Civitatis, que permite parcelar no cartão de crédito e oferece formas de reembolso no caso de algum empecilho.

Qual é a melhor época para visitar Machu Picchu?

A melhor época para ir a Machupicchu é durante a alta temporada, entre os meses de abril a setembro.

Qual é a história de Machu Picchu?

Machu Picchu foi construída no século 15 pelo povo inca, onde ficou escondida até 1911, após a expedição do pesquisador Hiram Bingham. Em 1983 foi declarada Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO, e em 2007, uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno

Quais os melhores hotéis em Machu Picchu?

Alguns dos melhores hotéis em Machu Picchu são o Inkaterra Hotel, o Amakonkay, o Sumaq e o Vilas Insight Hotel.

Quanto custa o trem para Machu Picchu?

O valor do trem para Machu Picchu altera de acordo com a empresa ferroviária (PeruRail ou Inca Rail), o tipo de experiência contratada, o vagão escolhido, a estação de embarque e a época do ano. Assim, o preço custa, em média, a partir de US$ 55.

Precisa tomar vacina para ir a Machu Picchu?

Não é necessário tomar vacina para ir a Machu Picchu, mas é recomendado estar vacinado contra a febre amarela para qualquer viagem internacional.

Qual é a moeda usada no Peru?

A moeda usada no Peru é o Nuevo Soles (S/.), mas alguns estabelecimentos também aceitam dólares.

Precisa de visto ou passaporte para ir a Machu Picchu?

Não precisa de visto ou passaporte para ir a Machu Picchu, basta ter em mãos o RG para passar no consulado peruano ao descer no aeroporto.

Qual a diferença de horário entre o Peru e o Brasil?

O Peru está a duas horas a menos em relação ao Brasil.