Dicas de Viagem

Como ser voluntário pelo mundo

Se você quer uma experiência de viagem diferente, contribuindo com a comunidade ou negócios locais ao mesmo tempo em que economiza uma grana com alimentação e hospedagem, considere incluir trabalhos voluntários no seu roteiro.

Quando saí do Brasil há um ano para viajar pelo mundo eu tinha decidido que faria isso algumas vezes em diferentes países. Depois de cerca de 4 dos 12 últimos meses trabalhando como voluntário na Europa e Ásia posso dizer que estes momentos foram o ponto alto da minha viagem graças a oportunidade de aprender, conhecer pessoas e vivenciar a cultura local.

Talvez você esteja pensando que trabalho voluntário envolva basicamente ONGs, mas a verdade é que tem gente procurando voluntários pra tudo: Reformar casa, construir barcos, cuidar de gatos, levar crianças para escola, dar aula para crianças carentes, auxiliar refugiados, dar banho em cachorro, etc. Todos são exemplos reais.

Vou relatar como foram minhas experiências e em seguida dar algumas dicas caso você queira fazer o mesmo.


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Haia – Holanda

Meu primeiro trabalho voluntário foi em um hostel na Holanda e foi rapidíssimo. O que o proprietário pediu foi que eu tirasse fotos da cidade (como a que está abaixo) para que eles pudessem utilizar na página do hostel no Facebook, em troca eu ganharia a hospedagem. Uma bicicleta para eu andar por lá estava incluída no acordo. Então o trabalho foi basicamente andar pela cidade e tirar fotos, que é o que eu faria de qualquer maneira, mas agora sem gastar com estadia.

Haia – Holanda

Langenleuba-Oberhain – Alemanha

Até hoje não sei falar o nome desse lugar. Essa vila com cerca de mil habitantes fica na região da Saxônia longe de quase tudo que é turístico na Alemanha. O trabalho era basicamente cuidar de cavalos em uma pequena fazenda e, aprenda desde já, quando alguém falar “O trabalho é cuidar de cavalos” saiba que 80% do tempo você estará juntando bosta com uma pá.

Os pôneis eram os que davam mais trabalho
Recomendo um seguro-viagem.

Além de cuidar da limpeza e de alimentar os bichinhos durante os 10 dias que fiquei lá também construí cercas, transportei feno, coloquei papel de parede na sala e refiz o site do canil. Pois é, faz tudo total.

Meus gastos lá foram praticamente zero pois tinha um quarto para dormir e fazia todas as refeições com a família. Só gastei comprando coisas como desodorante e shampoo no supermercado. O orçamento agradece.

Um pôr do sol no meio do nada.

Kařez – República Checa

Acredite você ou não, na República Checa é possível comprar uma estação de trem, e foi isso que fez o Australiano que me hospedou por 10 dias a cerca de 60 quilômetros de Praga. A ideia era reformar esta antiga estação construindo alguns apartamentos, galeria de arte, café, centro de informações turísticas e o que mais desse na telha.

Chegando na estação

Passei também 10 dias aqui limpando, pintando e lavando sujeira que não acabava mais. Na estação a comida era vegetariana e bebida alcoólicas não era permitidas, mas sempre podíamos dar uma saidinha à noite para ir ao pub. Uma dessas escapadas chamou a atenção da polícia que ficou curiosa com o grupo com um brasileiro, uma polonesa, um vietnamita e um americano bebendo em uma esquina nessa cidade com 600 habitantes – uma população menor do que muito condomínio no Brasil. Provavelmente foi a maior emoção para a polícia de lá nos últimos 3 anos.

A estação de mais de 100 anos já estava desativada há algum tempo, mas os trens continuavam passando em frente. Sentar com o violão no fim da tarde e ver eles passarem era meu passatempo favorito.

A estação
Bebendo uma Kofola no intervalo.

Hvar – Croácia

Ir para essa ilha croata não estava nos meus planos, mas acabei mudando de ideia e quando cheguei me apaixonei. Passei boa parte do verão trabalhando como voluntário em um hostel e aproveitando o incrível mar Adriático nas horas vagas. Esse foi o trabalho mais fácil que consegui em toda a viagem. Precisava estar no hostel apenas 3 horas por dia dando dicas de atividades para os novos hospedes e explicando onde eram os lugares em um mapa. À tarde ia para a praia e de noite curtir os bares da cidade.

Hvar – Nada mal para morar no verão.

O hostel tinha um flat alugado para os voluntários e nos dava 50 euros por semana para alimentação, o que era suficiente para comprar tudo no supermercado e cozinhar em casa.

A melhor parte foi a quantidade de gente legal que conheci nesse tempo, com quase 50 pessoas diferentes chegando todo dia, fiz amigos que converso até hoje, alguns que já encontrei novamente nesta viagem e outros que certamente ainda vou encontrar.

E esse mar…

Se você se interessou sobre o destino confira minha dica para um roteiro de 3 dias em Hvar.

Danang – Vietnã

Cheguei no Vietnã decidido a fazer algum tipo de trabalho voluntário, mas não tinha encontrado nada interessante. Por coincidência uma menina do hostel que eu estava me falou sobre um lugar chamado Tipi Cafe, um lugar onde estudantes iam para praticar inglês com voluntários. Achei a ideia interessante e fui até lá trabalhar como voluntário por pouco mais de uma semana.

O trabalho aqui era só conversar com os estudantes, nada mais. Café grátis incluído 🙂

Tipi
Passeando por Danang com o pessoal do Café.

Turistas não são muito comuns em Danang, então todos os estudantes tinham curiosidade em saber da história dos voluntários e nos convidavam para comer, mostrar algum ponto turístico ou apenas conversar.

Kuala Lumpur – Malásia

Estou agora mesmo neste trabalho, escrevendo do meu quarto na casa da família indiana da fundadora da Earth Heir, uma empresa social que procura reduzir a exploração do trabalho de artesãos, incentivar a preservação cultural desta arte e reduzir o impacto ambiental na industria da moda.

Se você entende inglês pode dar uma olhada no vídeo abaixo explicando os motivos de a fundadora ter iniciado este negócio.

Vim aqui inicialmente editar alguns vídeos, mas acabei fazendo plano de negócios, conhecendo a miss Malásia e participando de uma competição de debate Oxford x Cambridge. Pois é, você nunca sabe o que vai acontecer.

Conversando com artesão na feira em Kuala Lumpur.

Gostei, como eu faço isso?

Existem diversas opções para encontrar trabalho voluntário pelo mundo. Se você pesquisar no Google os primeiros resultados serão empresas especializadas que cobram uma taxa para supostamente intermediar a negociação com uma empresa ou organização que precisa de voluntários. Neste caso os preços normalmente são bastante altos e a maioria das empresas diz que fica somente com uma pequena parte e repassa o resto para a organização onde você irá trabalhar. Particularmente não gosto deste método, se eu estou indo lá eu mesmo poderia dar o dinheiro.

Para trabalhar em fazendas uma boa opção é o WOOF, uma organização que liga voluntários à fazendas sustentáveis ou orgânicas. Em geral você tem que fazer um cadastro para cada país que quer voluntariar, já que as organizações são independentes. A taxa de registro no site pode variar entre 15 e 30 dólares em geral.

Se você quer um lugar onde há de tudo utilize sites como Workway ou Helpx. Eu uso o primeiro, mas os dois são bem similares e têm uma grande oferta em vários países. Você pode pesquisar hosts de graça, mas para entrar em contato com eles você precisa pagar respectivamente 29 USD ou 20 EUR (total para 2 anos de assinatura). A regra em geral é pesquisar as oportunidades, entrar em contato com o host para ver se há disponibilidade e discutir detalhes como quanto tempo ficar e o que fazer. Simples assim.

A última opção é o clássico boca a boca. Muitas instituições são carentes não só de voluntários como de tecnologia e sequer conseguem pedir ajuda on-line. Portanto, se for do seu interesse, pergunte na cidade onde está. É bastante provável que os habitantes locais saberão indicar algum lugar que realmente precisa de ajuda.


Atualização 11/01/2017

Desde que escrevi este post, tenho recebido várias perguntas nos comentários, por e-mails e no Facebook. Como muitas delas são similares, vou responder as principais aqui:

Existe limite de idade?

Não. Trabalhei com pessoas com 50+ anos de idade tanto na República Checa quanto no Vietnã. Obviamente alguns hosts podem preferir voluntários mais jovens, especialmente se tiverem um negócio voltado para o público jovem.

Da mesma forma, alguns hosts podem preferir voluntários mais maduros por terem um público mais maduro ou por confiarem mais em alguém que não tenha recentemente se tornado um adulto. Definitivamente existem opções para todas as idades, mas você pode receber alguns nãos até ter uma resposta positiva, independente de ser jovem ou não.

Preciso falar Inglês fluentemente?

Depende. Quanto melhor for o seu domínio do inglês, mais opções de trabalho você terá. Se seu inglês não for bom você dificilmente estará apto a ser um recepcionista, uma guia ou qualquer coisa que dependa de um bom nível de comunicação verbal ou escrita. Ainda assim existem várias opções que dependem pouco do inglês, especialmente trabalho em fazendas.

Não esqueça que não é só no exterior que existem opções de trabalho voluntário. Você pode ir para outras regiões do Brasil ou até mesmo da América do Sul se o seu portunhol for bom o suficiente.

Qual tipo de visto eu preciso?

Em geral, a menos que seu host diga o contrário, voluntários não costumam a requisitar qualquer visto diferente do de turista. Você irá fazer algo não remunerado, portanto não existe vínculo empregatício. Porééém, eu não sou advogado, não trabalho em nenhuma embaixada e não manjo nada das leis de outros países.

O que eu posso dizer é baseado somente na minha experiência. Então, sobre a minha experiência, eu posso dizer o seguinte: Para evitar qualquer transtorno eu nunca falei ou falaria na imigração que estou indo trabalhar como voluntário, exceto se recomendado pelo meu host. Nunca se sabe como o oficial de imigração vai interpretar isso e você não vai querer que ele pense que você está pensando em trabalhar ilegalmente no país.

Nunca soube de qualquer pessoa ter passado por transtornos com relação à isto. Apenas observe por quanto tempo você pode permanecer legalmente no país e tudo vai correr bem.

Quanta grana eu preciso?

Uma leitora perguntou sobre custos nos comentários e disse que a maioria dos blogs não fala sobre valores. Vou colocar a minha resposta que deve esclarecer um pouco as dúvidas de quem não sabe quanto precisa para começar.

“Acho que a maioria não abre valores para não passar uma falsa ideia. Especialmente se falarmos em Europa estamos considerando de Noruega até Bulgaria, países com custos de vida radicalmente diferentes. Além disso, o perfil pessoal varia muito. Algumas pessoas comem qualquer coisa na rua, outras preferem cozinhar e outras ainda comer em restaurantes. Ficar nas cidades grandes ou no interior também costuma ter um impacto considerável nos custos. Se você somar todas as variáveis, para alguns 30 euros será suficiente, para outros 80 euros será pouco.

Mesmo assim eu vou correr o risco de dar alguns números tendo como base a própria Alemanha. Em Berlim você acha onde ficar desde 15 até uns 30 euros (hostel) e gastará de 15 a 25 euros para comer (comidas simples). A isso você soma transporte local, bebidas, quais atrações irá visitar, gastos extras (shampoo, medicamentos, roupas, etc) e o deslocamento até lá e saindo de lá.

Além disso é muito importante (na minha opinião indispensável) ter um seguro viagem que pode ser uns 2 ou 3 euros por dia dependendo do plano. Então eu diria que entre 50 a 70 euros por dia sem passar trabalho e considerando que você não vai entrar em todas as atrações possíveis. Esse seria um custo para quando você não tem trabalho voluntário, quando tiver provavelmente corte os custos de hospedagem e alimentação, se ficar por mais tempo certamente não irá em atrações diariamente também.

Como falei, as variáveis são tantas que fica realmente muito difícil estimar um valor. De fato é possível voluntariar com pouco dinheiro. Se você quiser passar seis meses na europa pode sair daqui com workaways alinhados para todo o período, viajar de carona e evitar atrações pagas. Os custos seriam basicamente as passagens e o seguro, mas você tem que ver se é o estilo de viagem que você quer.”

Continuem mandando perguntas, fico feliz em ajudar todos vocês da maneira que puder.

Você já experimentou trabalho voluntário? Tem alguma dica que não abordamos aqui? Conta pra gente nos comentários 😉

Rodrigo Belasquem

Depois de algumas curtas viagens pela América do Sul, achou que 10 dias não eram suficientes para conhecer muita coisa. Largou o emprego e viaja pelo mundo conhecendo lugares, pessoas e fotografando nas horas vagas (que são todas).

View Comments

  • Olá Rodrigo! Faz 5 meses q larguei tudo e to na mesma aventura que vc. Nesse tempo conheci muita gente que fez trabalho voluntário e já dei uma olhada nos sites. Lendo suas histórias fiquei mais empolgado ainda. Boa viagem!

    • Que legal, João! Se você quiser experimentar certamente vai ter boas memórias. Mas se não, só estar viajando assim já é bom demais né?! Haha.

      • Olá Rodrigo! Gostaria de saber se tem como se candidatar pra ser voluntária sem saber nada nada de inglês kkkkkk´. Se há possibilidade de eu aprender a língua por láa,pouxa me interessei muito por essa aventura de conhecer novos lugares,porém,tenho que aprender um pouquinho de inglês né! Adorei sua história :)

        • Oi, Ana!

          Tem sim, você pode começar no Brasil :)
          Se você fala um portunhol dá pra se aventurar pela América do sul que não só é relativamente barata, mas também muito linda.
          Enquanto isso você pode começar com o inglês. Para trabalho em fazendas, por exemplo, é bem tranquilo um inglês básico. Para trabalho em um hostel já é necessário um inglês avançado se você for trabalhar em contato com clientes. ;)

    • Iai meu amigo como faço pra me ser voluntário? Aqui no Brasil ou na América do Sul?
      Quero me candidatar sair da rotia conhecer lugares viver experiências novas

      • Oi, Pablo!

        Você pode começar por um dos sites que coloquei no final do post.
        Abraço!

    • Eu desejo fazer isso assim que terminar o terceirão
      Admiro pessoas que compartilham esse ideais altruístas.

  • Oi Rodrigo, tudo bem?! Final de 2014 fiz a mesma coisa, larguei o emprego e fui sem rumo para California. O objetivo era voluntariar mesmo, demorou um mês para achar um hostel que precisasse, mas achei e fiquei no total de 11 meses trabalhando por lá. MELHOR decisão que poderia ter feito na vida, conheci milhares de pessoas incríveis, experiências únicas e o melhor, dpois dessa viagem me conheço muito melhor do que antes. Agora estou de volta no BR e já com saudades dessa vida incrível todos os dias, négócio vai ser juntar mais dinheiro e se jogar no mundo na próxima ;)

    Suas fotos e relatos são incríveis, toda sorte do mundo nas próximas viagens.

    • Oi, Mayara! Que legal o seu relato. Essa parte de conhecer pessoas o tempo todo é muito legal mesmo. Na Califórnia então?! Sou doido pra conhecer.
      Sobre se conhecer melhor também concordo plenamente. A gente acaba se confrontando com diferentes ideias, ambientes, níveis de conforto e tudo ajuda você a se entender, além é claro de mudar quem você é.
      Quem sabe a gente não se encontra por aí na próxima?! Te vejo pelo mundo

    • Oi Mayara fiquei muito curiosa e interessante com seu relato, teria como passar mais dicas sobre sua experiência. Estou pensando em fazer o mesmo e outra pq voltou?
      Muito obrigada e aguardo

    • Olá Mayara, fiquei muito interessada na sua história, ainda mais que estou pensando em fazer o mesmo. Se puder me dar algumas dias ficarei agradecida.

    • Que incrível,só me deixou curioso Como VC conseguiu ficar 11 meses,qual tipo de visto VC tem ?

  • Olá Rodrigo!!!!!
    Fiquei mais empolgada ainda lendo seus posts. Quero ser voluntária em algum país e conhecer novas culturas e novos costumes. Mas, não sei por onde começo, se devo contatar uma agência ou alguma empresa especializada.
    Tem alguma dica de como posso começar esta minha aventura?
    Quero aproveitar que estou desempregada e preciso treinar meu inglês.
    Obrigada!!!

    • Oi, Vanessa!

      Bom saber que você quer experimentar trabalho voluntário e que esse post está ajudando. Eu acredito que não seja necessário contratar uma empresa não, existe hoje muitos recursos na Internet para encontrar um lugar para trabalhar como voluntário sem intermediários.
      Você pode tanto utilizar algum dos sites que citei ou procurar diretamente por organizações que querem ajuda mas não cobram nada em troca. Um bom exemplo é a All Hands Volunteers http://hands.org/volunteer/ uma organização muito séria que trabalha basicamente reconstruindo cidades ou vilas destruídas por catástrofes naturais. Agora mesmo eles estão com um projeto no Equador, se o seu inglês ainda não está afiado pode ser um bom inicio, já que o portunhol também ajuda na comunicação.
      Se treinar o inglês é uma prioridade eu recomendo trabalhar com algo relacionado com turismo como hostels ou algum lugar que organize tours, assim você vai ter mais contato com gente de várias partes do mundo. Existem várias opções desse tipo no workaway.info e você também pode falar com quem já trabalhou como voluntário nestes lugares, o que ajuda a ter uma referência do seu futuro host.
      Espero que tenha ajudado, se tiver mais dúvidas pode mandar :)

  • Ae galeria estou interessado em fazer o mesmo no final do ano. Sair sem rumo, com um pouco de grana, trabalhando duro, pedindo caro, caminhar nas estradas. Seja como for procuro alguem com a mesma ideia e interesse.
    Moro em porto alegre, na qual sera meu ponto de partida.
    Interessados chama whats : 51 84983341

    • Fala Felipe, tem algum planejamento de viagem, aqui no Brasil mesmo ou pretende ir mais além? Compartilha essa ideia conosco, vlw ass Rodrigo!

  • Poh Rodrigo, que da hora velho.
    Tenho muita vontade de sair fazendo essas trips, e como funciona a questão de linguagem? meu inglês é básico, o que você tem a dizer sobre?
    Parabéns pelo post!
    Abraço!

    • Oi, Emerson!

      Normalmente trabalho em fazendas ou com serviços mais manuais não requerem inglês avançado, mas você precisa de um nível razoável para entender qual é o trabalho e até para aproveitar mais a experiência com possíveis colegas de outros países. Se você não está confiante pode tentar aprimorar seu inglês na internet mesmo usando aplicativos como o Duolingo que é grátis e ajuda bastante. Enquanto isso você pode procurar por oportunidades no Brasil ou até em países de língua espanhola se você arranha um pouco do idioma.

      Abraços!

  • Olá Rodrigo!
    Vc faz exatamente o que que desejo. Porém, o medo e dar tudo errado me paralisa. Pelo simples fato de ja morar so nessa cidade linda de SP.
    Mais, ainda não sei daqui mesmo. Por não ter uma direção, dicas, orientação. Li teu post e, simplismente amei.
    Adorei as dicas para ser voluntário.
    Sucesso sempre!
    Obrigada pela energia possitiva que passou!

    • Oi, Marcia!

      Esse medo é natural e acho que todo mundo que faz isso sente a mesma coisa no começo. O que eu fiz foi pensar no que poderia dar errado e no fim das contas cheguei a conclusão de que nada muito grave era provável. Se tudo desse errado eu sempre poderia voltar e começar de novo (pelo menos eu acreditava nisso). Outro empurrão bom foi eu pensar que eu certamente me arrependeria de não ter feito algo que eu queria por medo, mas não me arrependeria de errar tentando. Talvez ajude você também. :)

  • Olá Rodrigo. Tudo bem?
    Achei incrível seu post sobre o assunto.
    Dei uma olhada no site Workaway que você citou no post, e fiquei com algumas dúvidas.
    Lá há vários anúncios de locais para ser voluntário, mas eu queria saber se ao como funciona esse contato com a pessoa que disponibiliza a vaga. Se há restrições com referencia a idade, essas coisas.
    Estou a meses madurando a ideia de fazer intercâmbio ou voluntariado, e fiquei ainda mais interessada depois deste post.
    Obrigada.

    • Oi, Jaque! Que bom que gostou.

      Então, por lá mesmo você manda uma mensagem para os locais e combina tudo com o host. Sobre idade pode ser que o host imponha limites, mas eu nunca vi. Possivelmente um party hostel, por exemplo, poderia não aceitar pessoas com mais de 50 anos por estar longe da idade do seu público, bem como alguém que queira uma pessoa para cuidar do seu gato pode querer alguém um pouco mais velho (Não vejo motivo para isso, é só um exemplo).
      Eu já trabalhei com voluntários de 18 até uns 60 no mesmo lugar no Vietnam.
      Em resumo, idade raramente será um empecilho. :)

  • Ola , gostaria de dar um ponta pé inicial nessa jornada , onde posso encontrar informações sobre o voluntariado ??? Obrigado

    • Oi, Ricardo!

      No final do post dou algumas dicas sobre como começar. Se ficar com alguma dúvida pode mandar aqui que a gente ajuda. ;)

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