Certificado Internacional de Febre Amarela: Onde e como solicitar

Retire todas suas dúvidas sobre o Certificado Internacional de Febre Amarela e embarque com toda a documentação necessária em mãos.

O Certificado Internacional de Febre Amarela, ou Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia (CIVP), é um documento obrigatório para dar entrada em determinados destinos. Nessa declaração consta todas as vacinas que o viajante tomou, incluindo a de febre amarela.

Geralmente, surgem perguntas quanto ao documento, desde onde solicitar o certificado, quando a vacina deve ser tomada, qual a validade da dose, e assim por diante. Pensando em te ajudar, reunimos as respostas para essas (e muitas outras) perguntas ao longo do post.

Quer entender mais? É só seguir com a leitura. 😉

O que é o Certificado Internacional de Febre Amarela?

O Certificado Internacional de Febre Amarela, ou Certificado Internacionalde Vacinação ou Profilaxia (CIVP) é um documento exigido por alguns países para comprovar que o viajante tomou a vacina contra a febre amarela. É importante conferir se o destino escolhido, ou até mesmo se os países onde você fará escala, solicitam esse documento.

Algumas vezes, ainda que o certificado não seja solicitado na própria imigração, as companhias áereas exigem o certificado para incluir no cadastro do viajante. Então, se esse documento for obrigatório para o país pretendido, é imprescindível ter ele em mãos para seguir viagem, caso contrário, você será barrado.

O certificado é emitido gratuitamente pela Anvisa, sendo possível fazer todo o processo online. Abaixo, esclarecemos as dúvidas mais comuns sobre o assunto.

Como solicitar o Certificado Internacional de Febre Amarela?

O primeiro passo é tomar a vacina de dose padrão da febre amarela – a dose fracionada, ainda que também proteja, não é aceita para conseguir o certificado internacional. A vacina pode ser tomada em um postinho do SUS ou em uma clínica particular. Lembre-se de guardar o comprovante, pois ele será solicitado posteriormente.

Em seguida, instale o aplicativo Conecte SUS no seu celular e faça seu cadastro. Se você tomou a dose em um posto interligado à Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS), os dados serão integrados ao sistema, assim, o CIVP ficará disponível automaticamente no app. Caso o local não tenha RNDS, basta acessar o aplicativo e solicitar o certificado.

Ou, se for mais fácil para você, acesse o site gov.br, faça seu login e peça pela documentação dentro do site. É possível consultar a área “Minhas solicitações” para conferir se o certificado já está pronto.

É importante que você tenha digitalizado o seu comprovante de vacina contra a febre amarela, pois ele será exigido durante a solicitação do certificado. Esse comprovante deve conter seus dados pessoais, data da vacinação, dados do lote da vacina, assinatura do profissional que lhe atendeu e identifcação da unidade onde a dose foi aplicada.

Caso você queira saber mais detalhes, consulte o site do Governo Brasileiro, onde você encontra todas as instruções para emitir o Certificado Internacional de Febre Amarela.

Como solicitar o Certificado Internacional de Febre Amarela de forma presencial?

Desde 2020, a Anvisa passou a emitir o Certificado Internacional de Febre Amarela somente de forma online.

Quanto tempo leva para sair o Certificado Internacional de Febre Amarela?

Em cerca de 5 dias úteis o certificado chega no seu e-mail, ou você tem acesso a ele pelo site gov.br. Basta baixar o arquivo, imprimir e assinar no local indicado. Após isso, mantenha o certificado junto de seu passaporte.

Quanto tempo antes de viajar é preciso tomar a vacina de febre amarela?

Para que a vacina contra a febre amarela seja considerada válida no momento do embarque é preciso que o viajante tenha tomado a dose padrão 10 dias antes.

Qual dose é aceita para solicitar o Certificado Internacional de Febre Amarela?

Somente a dose padrão é aceita para solicitar o Certificado Internacional de Febre Amarela. A dose fracionada, ainda que também proteja o viajante, não é aceita na hora de solicitar o certificado.

Qual o prazo de validade da vacina contra febre amarela?

Desde 2014, a OMS (Organização Mundial de Saúde) entende que a dose padrão da vacina contra febre amarela oferece imunidade para a vida toda. Anteriormente, a dose tinha uma validade de 10 anos. Vale ressaltar que a dose fracionada da vacina de febre amarela tem validade de 8 anos, mas para solicitar o Certificado Internacional de Febre Amarela (CIVP) é preciso ter tomado a dose padrão.

O Certificado Internacional de Febre Amarela tem validade?

O Certificado Internacional de Febre Amarela tem validade vitalícia, a partir de 10 dias posteriores à vacinação.

Quem precisa do Certificado Internacional de Febre Amarela para viajar?

Qualquer pessoa que vá para um destino em que Certificado Internacional de Febre Amarela é exigido como documento obrigatório. É importante conferir se o país escolhido, ou até mesmo se os países onde você fará escala, solicitam esse documento.

É válido reforçar: sem o certificado em mãos você não conseguirá seguir com a viagem para um destino que considere esse documento obrigatório.

Quais países exigem o Certificado Internacional de Febre Amarela?

Indicamos que você consulte a lista de países que exigem o Certificado Internacional de Febre Amarela disponibilizada no site do gov.br, pois de um ano para o outro ocorrem alterações. No caso da Europa, onde o seguro viagem é obrigatório, pouquíssimos países pedem o certificado, por exemplo.

Confira a lista completa de países que exigem o certificado, atualizada pela última vez em dezembro de 2022 pela Anvisa:

• África do Sul
• Albânia
• Angola
• Antígua e Barbuda
• Arábia Saudita
• Argélia
• Aruba
• Austrália
• Bahamas
• Bahrein
• Bangladesh
• Barbados
• Benin
• Bolívia
• Bonaire
• Botsuana
• Brunei Darussalam
• Burkina Faso
• Burundi
• Cabo Verde
• Camarões
• Camboja
• Catar
• Cazaquistão
• Chade
• China
• Colômbia
• Congo
• Coreia do Norte
• Costa do Marfim
• Costa Rica
• Cuba
• Curaçao
• Dominica
• Djibouti
• Egito
• El Salvador
• Emirados Árabes Unidos
• Equador (incluindo Galápagos)
• Eritreia
• Eswatini (Suazilândia)
• Etiópia
• Fiji
• Filipinas
• Gabão
• Gâmbia
• Gana
• Grenada
• Guadalupe
• Guatemala
• Guiana
• Guiana Francesa
• Guiné
• Guiné Equatorial
• Guiné-Bissau
• Haiti
• Honduras
• Ilha de Páscoa
• Ilhas Pitcairn
• Ilhas Salomão
• Índia
• Indonésia
• Irã
• Jamaica
• Libéria
• Madagascar
• Malásia
• Malawi
• Maldivas
• Mali
• Malta
• Martinica
• Mauritânia
• Mayotte
• Mianmar
• Moçambique
• Montserrat
• Namíbia
• Nepal
• Nicarágua
• Níger
• Nigéria
• Niue
• Nova Caledônia
• Oman
• Panamá
• Papua Nova Guiné
• Paquistão
• Paraguai
• Polinésia Francesa
• Quênia
• República Centro-Africana
• República Democrática do Congo
• República Dominicana
• Ruanda
• Samoa
• Santa Helena
• Santa Lúcia
• Santo Eustáquio*
• São Bartolomeu
• São Cristóvão e Neves
• São Martinho
• São Tomé e Príncipe
• São Vicente e Granadinas
• Seicheles
• Senegal
• Serra Leoa
• Singapura
• Sri Lanka
• Sudão do Sul
• Suriname
• Tailândia
• Tanzânia
• Togo
• Uganda
• Venezuela
• Wallis e Futuna
• Zâmbia
• Zimbábue

A exigência do certificado vale para crianças a partir de 9 meses de idade, com exceção de Santo Eustáquio (marcado com um * na tabela acima), onde o certificado é exigido de crianças a partir de 6 meses de idade.

E quem não pode tomar a vacina de febre amarela por razões médicas?

Se você não pode tomar a dose por uma questão médica e precisa embarcar para um país em que é solicitado o certificado, é preciso ter um atestado médico que justifique a isenção da vacinação, escrito em inglês ou francês.

Esse atestado precisa conter o nome completo do paciente, data de nascimento, sexo e descrição detalhada da contraindicação da vacinação contra a febre amarela. Também deve constar o nome e assinatura do médico, além de data e carimbo. O gov.br disponibiliza um modelo de atestado de isenção que os pacientes podem sugerir aos médicos.

Contato da Anvisa para urgências

Caso ocorra alguma intercorrência na hora do seu embarque com relação ao Certificado Internacional de Febre Amarela, a Anvisa libera um número de emergência via WhatsApp para contato:

• +55 61 3462-4278

Esse canal é exclusivo para solucionar urgências com relação ao certificado, visando facilitar a vida do viajante. Então, já salva esse número no seu celular, porque pode te ajudar mediante algum problema inesperado. 😉

Dica extra: seguro viagem internacional

Como estamos falando sobre documentos obrigatórios e exigências que envolvem o bem-estar dos viajantes, também é válido lembrar que o seguro viagem é obrigatório em diversos destinos, como nos países europeus.

Mas há ainda outras nações que exigem o seguro viagem internacional de seus visitantes, como Cuba, Emirados Árabes Unidos, Equador e Irã, por exemplo. Note que esses países também solicitam o certificado. Então, onde garantir um bom seguro para embarcar com todos os documentos obrigatórios em mãos?

Indicamos que a cotação de seguro viagem seja feita na Seguros Promo, onde você encontra coberturas completas e baratas que são ofertadas por seguradoras confiáveis.

Ter um seguro viagem vale a pena tanto pelas vantagens oferecidas – cobertura médica, traslado de corpo, assistência jurídica –, quanto pela tranquilidade. Fora isso, se você pesquisar quanto custa atendimento médico no exterior, vai descobrir que um seguro viagem é muito melhor para o seu bolso também! 😉

Veja opções de seguro viagem para todos os destinos.

Dúvidas frequentes

O que é o Certificado Internacional de Febre Amarela?

O Certificado Internacional de Febre Amarela é um documento exigido por alguns países para comprovar que o viajante tomou a vacina contra a febre amarela. É importante conferir se o destino escolhido, ou até mesmo se os países onde você fará escala, solicitam esse documento.

Como solicitar o Certificado Internacional de Febre Amarela?

É possível fazer a solicitação do certificado pelo aplicativo Conecte SUS ou no site gov.br. Nos dois casos, para iniciar o processo é preciso que você já tenha tomado a dose padrão de vacina contra a febre amarela e tenha em mãos o comprovante da vacinação.

Como tirar o Certificado Internacional de Febere Amarela presencialmente?

Desde 2020, a Anvisa passou a emitir o Certificado Internacional de Febre Amarela somente de forma online.

Qual dose é aceita para solicitar o Certificado Internacional de Febre Amarela?

Somente a dose padrão é aceita para solicitar o Certificado Internacional de Febre Amarela. A dose fracionada, ainda que também proteja o viajante, não é aceita na hora de solicitar o certificado.

Quanto tempo leva para sair o Certificado Internacional de Febre Amarela?

Em cerca de 5 dias úteis o Certificado Internacional de Febre Amarela chega no seu e-mail, ou você tem acesso a ele pelo site gov.br. Basta baixar o arquivo, imprimir e assinar no local indicado. Após isso, mantenha o certificado junto de seu passaporte.

Quanto tempo antes de viajar é preciso tomar a vacina de febre amarela?

Para que a vacina contra a febre amarela seja considerada válida no momento do embarque é preciso que o viajante tenha tomado uma dose padrão 10 dias antes.

Qual o prazo de validade da vacina contra febre amarela?

Desde 2014, a OMS (Organização Mundial de Saúde) entende que a dose padrão da vacina contra febre amarela oferece imunidade para a vida toda. Ou seja, a validade é vitalícia.

O Certificado Internacional de Febre Amarela tem validade?

O Certificado Internacional de Febre Amarela tem validade vitalícia, a contar a partir dos 10 dias posteriores à vacinação.

Quais países exigem o Certificado Internacional de Febre Amarela?

Indicamos que você consulte a lista de países que exigem o certificado disponibilizada no site do gov.br, pois de um ano para o outro podem haver alterações. 

E quem não pode tomar a vacina de febre amarela por razões médicas?

Se você não pode tomar a dose por uma questão médica e precisa embarcar para um país em que é solicitado o certificado, é preciso ter um atestado médico que justifique a isenção da vacinação, escrito em inglês ou francês, além de outras especificações. O gov.br disponibiliza um modelo de atestado de isenção que os pacientes podem sugerir aos médicos.