O Parque Torres del Paine fica localizado na Patagônia Chilena, na região extremo sul do país, é considerado um dos destinos mais incríveis para se visitar na América do Sul. Conta com paisagens belíssimas, cercado por cordilheiras, montanhas, lagos geleiras e com diversas opções de trilhas.
É um ótimo destino tanto para mochileiros e aventureiros que gostam de acampar e fazer trekking, como para aqueles que preferem ficar relaxando em hotéis de luxo apreciando a natureza.
O meu motivo de conhecer o parque foi pela primeira opção. Queria fazer um trekking. Existem duas rotas principais dentro do parque, a primeira e mais curta é o Circuito W, com 4 dias de duração. A segunda é o Circuito O e leva entre 8 e 10 dias para terminar. Ambas as trilhas são magnificas e você pode apreciar paisagens bem distintas. Uma terceira opção são as rotas de um dia só.
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Como chegar?
A melhor maneira para chegar a Torres del Paine é voar até Punta Arenas, a cidade mais próxima com aeroporto. Todos os voos que saem do Brasil fazem conexão primeiro em Santiago. De São Paulo a viagem leva mais ou menos 4 horas, lembrando que para entrar no Chile não é necessário visto.
Da capital chilena, você segue também de avião por mais quatro horas em direção ao sul, até Punta Arenas. A próxima etapa é pela estrada. De ônibus, você pode ir de Punta Arenas até Puerto Natales (225km – 3 horas), a cidade que é a porta de entrada para o parque.
Essa viagem de ônibus fiz pela empresa Buses Fernandes. Comprei a passagem pouco antes do embarque, sem problemas, e paguei 12 mil pesos chilenos (20 dólares) pelas passagens de ida e volta.
De Puerto Natales, é super fácil chegar no parque de Torres del Paine. Várias empresas de ônibus fazem esse trajeto, geralmente duas vezes por dia, pela manhã e pela tarde. A passagem pode ser comprada na rodoviária de Puerto Natales.
Para entrar no parque é preciso pagar uma taxa de 18.000 pesos chilenos (equivalente a 38 dólares) na alta temporada e 5.000 pesos chilenos (equivalente a 10 dólares) na baixa temporada. A taxa é paga apenas uma vez e você pode ficar no parque de Torres del Paine quantos dias quiser. Uma dica importante: caso saia do parque e queira voltar no dia seguinte, passe na recepção e carimbe seu bilhete.
Na minha ida ao parque, optei por fazer o Circuito W. Nela , haviam duas opções de começo, do oeste (do Refugio Paine Grande) para leste (Hosteria Las Torres) ou no sentido contrário, do leste para oeste.
A decisão basicamente se resume a se você quer deixar a grande atração — as torres del paine — para o último dia, ou se prefere começar a caminhada pelas torres. Em termos de caminhada, o trajeto leste-oeste também é um pouco mais fácil, com muitas subidas (mas não se preocupe, tem subida o suficiente para ambos os lados).
Optei começar pelo lado oeste por dois motivos principais. Primeiro que queria passar uma noite no camping Lago Pehoé, uma região fora do circuito W, mas muito próximo do ponto de partida do lado oeste do circuito. Como dormi lá a primeira noite, fazia muito mais sentido já começar a caminhada por ali mesmo.
O segundo motivo, foi de que queria deixar para ver as Torres no fim, me servindo como um motivador e uma recompensa para a longa caminhada.
O itinerário dentro de Torres del Paine
Dia 1 (4km)
Peguei o ônibus das 14:30 saindo de Puerto Natales e cheguei no parque por volta das 17:30. Todos os passageiros precisaram descer na recepção (Porteria Laguna Amarga) do parque para pagar a taxa de entrada e também informar o itinerário e o tempo de estadia dentro do parque de Torres del Paine.
Quem optou por fazer o circuito W do leste a oeste — das Las Torres para Paine Grande — já ficou ali e pegou um outro ônibus para Hosteria Las Torres. Como optei para começar do outro lado, fiquei no mesmo ônibus, que seguiu por mais uns 40 minutos até a Guarderia Pudeto.
O Pudeto é o local onde os turistas pegam o catamarã para chegar ao Refugio Paine Grande, ponto de início do W do oeste para leste. No meu caso, não peguei o catamarã neste dia, porque optei por passar uma noite no Camping Lago Pehoé, a poucos quilômetros do Pudeto. A taxa de estadia no Pehoé foi de 10.000 pesos chilenos (15 dólares). O lugar é magnifico, com algumas opções de trilha. O mirador Cóndor (30 minutos de caminhada) oferece uma vista muito bacana.
Dia 2 (+-18km)
Acordei às 5:30am para fotografar o nascer do sol no Lago Pehoé, depois arrumei as coisas e segui para pegar o catamarã da manhã. Foram 30 minutos no barco pelo lago até chegar a Paine Grande, o ponto de partida do W. Montei a barraca, deixei o mochilão no acampamento e fiz uma caminhada até perto do Refugio Grey, mas como o tempo estava feio decidi voltar antes.
Algumas pessoas optam por ir com as coisas até o Refugio Grey, dormir lá e voltar no dia seguinte. Optei por ir e voltar no mesmo dia, portanto fiz uma caminhada com bem menos peso.
Dia 3 (+-12km)
Esse segundo dia do circuito W caminhei até o acampamento francês, no caminho parei para almoçar no acampamento italiano. Devido ao mal tempo, não subi até o mirador Britânico e nem no Valle Frances, pois a trilha estava fechada.
Foi uma trilha gostosa de se fazer, o ruim foi o fato de o tempo estar bem fechado, então não deu para apreciar tanto as paisagens que o local oferece. Quando o tempo está bom as pessoas deixam o mochilão no Acampamento Italiano e sobem até o Britanico e Valle Frances.
Dia 4 (+-16km)
Nesse dia o trajeto foi longo, o dia mais cansativo, inúmeras subidas e descidas, e o fato de levar o mochilão o dia todo fez com cansasse mais. Fui do acampamento francês até o camping chileno. Parei para almoçar no camping Los Cuernos, lugar super agradável, achei ele melhor do que o francês onde tinha passado a noite. Cheguei no camping italiano por volta das 5pm.
Dia 5 (+-12km)
Nesse dia acordei cedo no acampamento chileno, tomei café da manhã, deixei o mochilão no acampamento e saí para fazer a caminhada até as famosas Torres. Foram duas horas de caminhada até chegar lá, incluindo o último quilômetro com uma inclinação de 400 metros — é provavelmente uma das partes mais puxadas de todo o trajeto.
Fiquei algum tempo nas Torres retomando a energia, comi algo e desci novamente. Foram mais duas horas voltando até o acampamento. Peguei o mochilão e desci mais duas horas e meia até o final do W, onde peguei o transfer até a portaria Laguna Amarga e depois ônibus para Puerto Natales.
Os lugares pra dormir:
• Refugio Paine Grande: Camping pago da empresa Vertice Patagonia, tem um chalé onde o pessoal se reúne para cozinhar, tem banho quente e se você não quer acampar tem como ficar no refugio deles.
• Refugio Grey: Fica alguns minutos de distância do Glaciar Grey. Tem estrutura boa e é um camping pago da empresa Vertice Patagonia. Tem lugar para acampar ou dormitório para quem preferir.
• Acampamento Italiano: Acampamento gratuito, pouca infraestrutura, somente um lugar pequeno para cozinhar que é meio aberto e não tem ducha quente. Para dormir lá tem que reservar no mesmo dia cedo com o pessoal da CONAF.
• Acampamento Francês: Camping pago da empresa Fantastico Sur. O bom dele são as plataformas de madeira para colocar as barracas. Tem um banheiro decente, mas o lugar para cozinhar é bem pequeno.
• Cuernos: Possivelmente o mais famoso do trajeto, o Cuernos é um acampamento pago, da empresa Fantastico Sur, localizado uma hora de distância do camping francês. Tem banho quente 24hrs, lugar para cozinhar, vendem refeições (cafe da manha, almoço ou jantar) e para quem quiser tem a opção de ficar em refugio para não precisar dormir na barraca.
• El chileno: Camping pago da empresa Fantástico Sur, localizado cerca de duas horas do Hotel las Torres, onde muitas pessoas começam o trekking. Água quente 24hrs por dia, banheiros exclusivos e para quem quiser tem refúgio, porém é bom reservar com bastante antecedência.
• Torres Camp Site: Semelhante ao acampamento italiano, é um acampamento gratuito, com pouca infraestrutura. A grande vantagem dele é o fato de estar apenas uma hora de distância do Las Torres.
• Camping e Refúgio Torres: Camping pago da empresa Fantástico Sur. Tem espaço para 150 barracas. Disponível aluguel de barraca, saco de dormir e isolante, assim como todos os outros camping da empresa fantástico sur. Água quente 24 horas por dia. Tem a opção de dormir no refugio, caso não queira acampar.
Dica importante: quem não quer ficar acampado em barracas, reserve os refúgios e acampamentos com bastante antecedência, principalmente na alta temporada. Como há poucas vagas em cada um desses lugares, elas lotam rápido.
Equipamentos essenciais para o trekking:
- jaqueta corta vento.
- tênis impermeável próprio para trekking.
- calça segunda pele.
- camiseta de segunda pele.
- lanterna (de cabeça é melhor, pois fica com as mãos livres).
- Gás para cozinhar (dá para comprar em punta arenas ou puerto natales)
- Lenço pra proteger cara/ouvido do vento.
- Calça confortável (não leve calça jeans, se chover você vai levar vários quilos extras)
- Pelo menos uma bermuda.
- cantil de água.
- talheres de plástico.
- óculos de sol;
- Se for sensível ao sol, protetor solar.
- Bastões de trekking (pode fazer muita diferença!)
- Papel higiênico.
Se ficar em barraca:
- saco de dormir.
- isolante térmico ou colchão bem fino de ar.
Sugestões do que comprar para comer:
- atum.
- bastante pão.
- miojo.
- nutella ou algo doce para colocar no pão.
- chocolate/barras de cereal.
- suco em pó.
- frutas para os primeiros dias.
- arroz.
Em geral: comida que não pesa tanto, não perecível e que é fácil de fazer.
O que é possível alugar em Puerto Natales:
- Fogão (é minúsculo, não se preocupe).
- Bota de trekking.
- Panela.
- Talheres.
- Jaqueta.
- Barraca.
- Bastão de trekking.
#Fica a dica:
Aluguei minhas coisas no Hostel Lili Patogênico e recomendo!
Endereço: Calle Arturo Prat 479. Puerto Natales – Chile
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abril 6, 2016
Man, que irado! Meu sonho é conhecer a Patagônia, tanto a chilena quanto a argentina. Já tenho até um roteiro mais ou menos pronto com um caminho descendo toda a costa argentina até Uchuaia e depois subindo para Torre Del Paine onde quero passar uns 7 dias. O problema é que em Torre Del Paine ainda não bem o que fazer por lá, pois minha esposa não curte muito (na verdade não curte nada – hehehehe!!!) acampar. Já eu, adoro! Além disso fotografamos também e sempre tive o sonho de fazer fotos no estilo NatGeo. Vi no periscope do Mochilando que tu fotografa né?! Se puder dar umas dicar de lentes interessantes para levar além de lugares, ficaria muito agradecido. Ficou irada a matéria e as fotos! Lugar lindo da porra!!! hahahahaha!!! @mariorpn
abril 11, 2016
Esse lugar tá minha wish list, mas acho que preciso de uma preparação físcia pra essa trilha! rs As fotos estão sensacionais, como sempre! Parabéns Brian 🙂
maio 11, 2016
Gabriela, é bom ter um preparo físico minimo, mas se for com tempo e fazer as trilhas sem precisar correr é super tranquilo. O que me chamou atenção foi a quantidade de pessoas acima de 60 anos fazendo esse circuito. É tranquilo. O mais dificil pra mim foi levar o peso da mochila. No penúltimo dia eu paguei um carregador, pois cheguei no meu limite. É comum esse tipo de serviço e sempre tem pessoas que te procuram, caso precise.
maio 11, 2016
Fiz o circuito W em dezembro de 2015 e reforço as palavras do Brian. Vale muito! O lugar é encantador que te faz superar todos seus limites do cansaço, da dor e do frio.
Comecei pelo lado leste e me hospedei nos refúgios. Esse tipo de hospedagem sai bem mais caro, mas foi o melhor investimento que fiz na viagem, pois a cada fim do dia chegava e tinha comida boa pronta, chuveiro e camas quentes para descansar. A estrutura dos refúgios são muito boas, superou minhas expectativas, a comida também. Optei por um guia, pois estava sozinha, no entanto é super tranquilo fazer o circuito sozinho. O parque é bem sinalizado e sempre há movimento de pessoas, além dos guardas-parque que fazem a segurança do parque. A organização do parque não deixa a desejar. Tive sorte e peguei dias com clima ótimo! O trekking do Vale Francês foi o melhor dia. Paisagem incrível com 3 cenário: as geleiras das montanhas, a vista do Los Cuernos e a vista do Lago Pehoe.
Se for contar cada detalhe dá escrever um dia inteiro rsrs
maio 11, 2016
Dica: levem Salompras ou algum remédio similar, pois me salvaram com as dores musculares devido ao peso da mochila. 😉
junho 6, 2016
Todos relatos que leio, pessoal ou faz o circuito O ou o W.
Gostaria de fazer varias trilhas de 1 dia.
É necessário agência ou guia? onde consigo informações sobre essas trilhas de 1 dia?
junho 17, 2016
Tem como fazer trilhas de um dia sim. Voce pode ficar hospedado nos hotéis e fazer a trilha Las Torres em um dia e voltar.
Ou fazer a do catamara e voltar no mesmo dia tb. Voce basicamente faz partes do W em um dia
outubro 9, 2017
Brian, tudo bom? Tô planejando minha viagem para o Torres, não vou conseguir fazer o W todo. Já reservei uma noite no chileno. Nesse dia, verei as torres. To pensando em depois de ver as torres, descer e seguir de bus até a portaria Pudeto, pegar o catamarã e dormir em Paine Grande e subir para o lago grey. Você acha que rola? Recomenda? obrigada, Priscilla
setembro 7, 2016
oi Bryan.
pelo que entendi então mesmo que eu não compre a pernoite no alojamento posso comprar comida neles, como o almoço no meio da trilha, é isso? estou programando para o mês que vem, muita leitura pra entender tudo rs.
Liiindas fotos !
abraço !
setembro 7, 2016
Agora que li o posto inteiro encontrei a resposta para minha pergunta.
E adorei que recomendou nutella para o pão kkk
abraços. obrigada pelo relato
dezembro 8, 2016
Vamos fazer o circuito “O” na próxima semana. O parque mudo bastante. Já não é possível reservar os campings gratuito no mesmo dia. Aliás, é bom reservar com bastante antecedência.
De qualquer forma, o seu post nos ajudou bastante. Não tinha pensado em levar nutella e agora amei a ideia.
Mais para frente vamos fazer uma postagem contando tudo (preparação e execução). Além de continuar com as informações do nosso mochilão pela américa do sul.
Att.,
Blog Para Onde Fomos
dezembro 22, 2016
Baldrati,
Acompanhei sua viagem pelas redes sociais. Pareceu mesmo incrível.
Pretendo fazer esta viagem daqui há alguns meses. Já li bastante sobre os circuitos W e O, mas ainda não consegui ter muita clareza da diferença entre eles, além da distância. O circuito O tem atrações muito mais interessantes que o W? Você sabe me dizer se vale a pena fazer o O ou se a grande maioria dos pontos legais estão no W?
Att.,
Vanessa Schmidt.
janeiro 23, 2017
Oi, Brian. Estou indo para a Patagônia em março para fazer o Circuito O. Você lembra quanto foi o aluguel da barraca?
agosto 3, 2017
Olá!
Gostei muito das dicas aqui deixadas, estarei indo para Ushuaia em Dezembro (05) dias e partirei de lá para Punta Arena e Puerto Natales para farei o circuito W de Torres del Paine no dia 04 de janeiro 2018.
Qual a média de gasto que vocês fizeram neste percurso?
Estarei indo com minha esposa e uma amiga nossa.
setembro 12, 2017
Oi Brian.
Por favor, vc sabe se eu tenho que reservar minha entrada no parque com antecedência, ou chegando la na portaria eu consigo pagar as taxas e entrar?
Abs
outubro 13, 2022
Olá! Muito bacana seu relato. Achei legal terem acampado antes de entrar no parque. Por acaso você recorda a distância de Pudeto até o camping? É possível ir caminhando? Obrigada desde já!
outubro 18, 2022
Oi Lidiany! Tudo bom?
A distância entre o Camping Lago Pehoé e a Guarderia Pudeto é de cerca de 6 km, dá para fazer a pé como também dá para ir de carro.
Espero que aproveite bastante!
Bon voyage! 😉
outubro 21, 2022
Olá! Alguém sabe se tem algum transporte de manhã entre o Camping Pehoe e Pudeto (sem ser os prórpios pés rs)? Queria pegar o barco de 9h pra começar o trekking. Mas só achei ônibus saindo do camping à tarde!
outubro 24, 2022
Oi Kellen, tudo bom?
A dica aqui é você mandar mensagem diretamente para o Camping Pehoe, onde eles poderão te enviar todas as informações com precisão sobre os horários e valores dos transportes disponíveis na região e na rota que você deseja.
Você pode acessar diretamente neste link oficial do site do Camping Pehoé. 😉
Bon voyage!